O Conselho de Administração tomou conhecimento, no passado dia 27 de janeiro, do Relatório Preliminar sobre o embate da embarcação “Antero de Quental” no pontão da Marinha, ocorrido no Terreiro do Paço, no dia 25 de janeiro, tendo procedido à sua análise.
Do apuramento inicial das causas e responsabilidades relacionadas com a ocorrência resulta ter havido uma avaliação deficiente da posição do navio face ao pontão, causada pela visibilidade quase inexistente, devido ao nevoeiro cerrado, bem como pela insuficiente avaliação da velocidade de aproximação.
A tripulação era qualificada para operar a embarcação, sem quaisquer limitações.
A embarcação “Antero de Quental” possuía toda a sua documentação em dia, dispondo de Certificado de Navegabilidade válido e cumpria o programa de manutenção definido, não se tendo observado qualquer código de alarme ou falha técnica que pudesse interferir com a manobra de atracação no momento da ocorrência.
A título de recomendação, a Soflusa vai, desde já, adotar medidas para reforçar a sinalética a informar sobre a necessidade de, por motivos de segurança, os passageiros permanecerem sentados durante a viagem, especialmente durante o período de atracação.